5º DOMINGO DA PÁSCOA 2016
SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA
16º. Encontro Nacional de Presbíteros
16º. Encontro Nacional de Presbíteros
Dom Giovanni d’Aniello, Núncio Apostólico;
Dom Jorge Carlos Patrón Wong, Secretário da Congregação para o Clero e Referencial para os Seminários;
Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada;
Dom Juarez Sousa da Silva, Bispo de Parnaíba, PI, e Bispo Referencial dos Presbíteros no Brasil;
Nas suas pessoas saúdo todos os Irmãos no Episcopado.
Saúdo, particularmente, meus irmãos no ministério presbiteral que estão participando do 16º. Encontro Nacional de Presbíteros, cujo tema é: a alegria no anúncio do Evangelho.
Na primeira leitura tirada do livro dos Atos dos Apóstolos, vemos uma Igreja em saída, uma Igreja que caminha, que sai na frente e vai ao encontro dos afastados e esquecidos. Paulo e Barnabé visitam novamente as comunidades por onde já haviam passado, para confirmá-las na fé e organizá-las melhor e para isso designaram presbíteros para cada uma dessas comunidades. Os presbíteros eram homens experimentados, que desempenhavam o ministério sagrado em virtude do sacramento da ordem, conferido pelos Apóstolos com a imposição das mãos, e eram encarregados de presidir e animar as comunidades. Também hoje não faltam presbíteros que se lançam, com alegria, no anúncio do Evangelho.
A vida das primeiras comunidades cristãs, não era nada fácil. Conforme o texto dos Atos dos Apóstolos, experimentavam muitas dificuldades ao abrir novos caminhos na pregação do evangelho e enfrentavam até mesmo perseguições por causa de sua firmeza na fé em Jesus Cristo. “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. A tribulação, o sofrimento fazem parte da vida do discípulo de Cristo, como também, a certeza de estar unido a Ele na glória, na vitória.
O Brasil passa por momentos difíceis, e os presbíteros, solidários com seu povo, também participam dessas dificuldades e com a fé no Senhor que faz novas todas as coisas, continuam a anunciar, com alegria, a boa notícia do Reino de Deus.
O mundo de hoje rejeita o sofrimento e quer somente gozar ao máximo a vida, aproveitando cada momento, esquecendo-se de que Cristo nos salvou pela sua paixão e morte, e que aquele que deseja ser seu discípulo deve renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz e segui-lo, para participar também da sua ressurreição, da sua glorificação. O texto de hoje dos Atos dos Apóstolos nos mostra que, no passado como no presente, a verdadeira causa da expansão missionária da Igreja se deve à ação do Espírito Santo. Os apóstolos eram apenas instrumentos nas mãos de Deus. “Paulo e Barnabé contaram aos discípulos tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos”.
Em pleno tempo pascal, pode parecer estranho o evangelho de hoje nos falar dos últimos momentos da vida de Jesus. O texto de hoje se encontra depois da partida de Judas, do cenáculo para trair Jesus e entrega-lo às autoridades que queriam matá-lo. Jesus pronuncia palavras não de derrota, mas de vitória: “agora foi glorificado o Filho do Homem e Deus foi glorificado nele”. A paixão e morte humilhante da cruz é o seu momento de exaltação e de glorificação.
O evangelho deste domingo termina com o mandamento novo que Jesus deu aos seus discípulos: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. Este mandamento que o Senhor Jesus nos deixou é o que define sua vida e sua pessoa e nós, se quisermos ser discípulos seus, devemos nos identificar pelo amor fraterno e pelo dom de si mesmo aos outros.
Caros irmãos, talvez já tenhamos cumprido tudo o que Jesus nos mandou fazer, menos, quem sabe, o mandamento do amor que ele nos deixou. Há ainda muita divisão, conflitos, violência, corrupção, injustiça, na família, nas cidades, no mundo de hoje. Estamos longe de realizar o que Jesus nos ordenou: “amai-vos uns aos outros com o eu vos amei”. O único distintivo que Jesus coloca para ser reconhecido como seu discípulo é o amor. Se colocamos acima do amor ou à margem dele outros valores, mesmo que sejam importantes, ainda não somos verdadeiramente discípulos de Jesus.
Maria, mãe, discípula e missionária de seu filho Jesus, nos conduza a Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida e nos ensine por sua vida a ser verdadeiros discípulos de seu Filho e testemunhas do Evangelho na sociedade de hoje. Que Ela interceda junto de Deus, suplicando suas bênçãos pela presidência da Comissão Nacional de Presbíteros que concluiu seu mandato e acompanhe, com sua proteção maternal, a nova presidência eleita neste 16º. Encontro Nacional de Presbíteros para um mandato de quatro anos.
Dom Jorge Carlos Patrón Wong, Secretário da Congregação para o Clero e Referencial para os Seminários;
Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada;
Dom Juarez Sousa da Silva, Bispo de Parnaíba, PI, e Bispo Referencial dos Presbíteros no Brasil;
Nas suas pessoas saúdo todos os Irmãos no Episcopado.
Saúdo, particularmente, meus irmãos no ministério presbiteral que estão participando do 16º. Encontro Nacional de Presbíteros, cujo tema é: a alegria no anúncio do Evangelho.
Na primeira leitura tirada do livro dos Atos dos Apóstolos, vemos uma Igreja em saída, uma Igreja que caminha, que sai na frente e vai ao encontro dos afastados e esquecidos. Paulo e Barnabé visitam novamente as comunidades por onde já haviam passado, para confirmá-las na fé e organizá-las melhor e para isso designaram presbíteros para cada uma dessas comunidades. Os presbíteros eram homens experimentados, que desempenhavam o ministério sagrado em virtude do sacramento da ordem, conferido pelos Apóstolos com a imposição das mãos, e eram encarregados de presidir e animar as comunidades. Também hoje não faltam presbíteros que se lançam, com alegria, no anúncio do Evangelho.
A vida das primeiras comunidades cristãs, não era nada fácil. Conforme o texto dos Atos dos Apóstolos, experimentavam muitas dificuldades ao abrir novos caminhos na pregação do evangelho e enfrentavam até mesmo perseguições por causa de sua firmeza na fé em Jesus Cristo. “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. A tribulação, o sofrimento fazem parte da vida do discípulo de Cristo, como também, a certeza de estar unido a Ele na glória, na vitória.
O Brasil passa por momentos difíceis, e os presbíteros, solidários com seu povo, também participam dessas dificuldades e com a fé no Senhor que faz novas todas as coisas, continuam a anunciar, com alegria, a boa notícia do Reino de Deus.
O mundo de hoje rejeita o sofrimento e quer somente gozar ao máximo a vida, aproveitando cada momento, esquecendo-se de que Cristo nos salvou pela sua paixão e morte, e que aquele que deseja ser seu discípulo deve renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz e segui-lo, para participar também da sua ressurreição, da sua glorificação. O texto de hoje dos Atos dos Apóstolos nos mostra que, no passado como no presente, a verdadeira causa da expansão missionária da Igreja se deve à ação do Espírito Santo. Os apóstolos eram apenas instrumentos nas mãos de Deus. “Paulo e Barnabé contaram aos discípulos tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos”.
Em pleno tempo pascal, pode parecer estranho o evangelho de hoje nos falar dos últimos momentos da vida de Jesus. O texto de hoje se encontra depois da partida de Judas, do cenáculo para trair Jesus e entrega-lo às autoridades que queriam matá-lo. Jesus pronuncia palavras não de derrota, mas de vitória: “agora foi glorificado o Filho do Homem e Deus foi glorificado nele”. A paixão e morte humilhante da cruz é o seu momento de exaltação e de glorificação.
O evangelho deste domingo termina com o mandamento novo que Jesus deu aos seus discípulos: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. Este mandamento que o Senhor Jesus nos deixou é o que define sua vida e sua pessoa e nós, se quisermos ser discípulos seus, devemos nos identificar pelo amor fraterno e pelo dom de si mesmo aos outros.
Caros irmãos, talvez já tenhamos cumprido tudo o que Jesus nos mandou fazer, menos, quem sabe, o mandamento do amor que ele nos deixou. Há ainda muita divisão, conflitos, violência, corrupção, injustiça, na família, nas cidades, no mundo de hoje. Estamos longe de realizar o que Jesus nos ordenou: “amai-vos uns aos outros com o eu vos amei”. O único distintivo que Jesus coloca para ser reconhecido como seu discípulo é o amor. Se colocamos acima do amor ou à margem dele outros valores, mesmo que sejam importantes, ainda não somos verdadeiramente discípulos de Jesus.
Maria, mãe, discípula e missionária de seu filho Jesus, nos conduza a Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida e nos ensine por sua vida a ser verdadeiros discípulos de seu Filho e testemunhas do Evangelho na sociedade de hoje. Que Ela interceda junto de Deus, suplicando suas bênçãos pela presidência da Comissão Nacional de Presbíteros que concluiu seu mandato e acompanhe, com sua proteção maternal, a nova presidência eleita neste 16º. Encontro Nacional de Presbíteros para um mandato de quatro anos.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida-SP
Arcebispo de Aparecida-SP