Solenidade da Exaltação da Santa Cruz
A solenidade da Santa Cruz quando coincide com o domingo, como toda solenidade, tem precedência sobre a liturgia do domingo, como acontece neste ano.
A festa de hoje tem sua origem no século IV e comemora a consagração das basílicas do Calvário e do Santo Sepulcro, em Jerusalém construídas sobre o lugar onde, segundo a tradição, Jesus tinha sido crucificado e sepultado. É uma festa que nos convida a aprofundar o sentido do sinal da cruz, um sinal que fazemos no início de nossas orações e é muito próprio e característico do cristão.
Na primeira leitura do livro dos Números, escutamos a narração da célebre cena da imagem da serpente de bronze do deserto, feita por Moisés, que curava os que eram mordidos ao olharem para a serpente levantada sobre uma haste. O livro da Sabedoria nos ajuda a interpretar corretamente esse texto do livro dos Números quando diz que “quem se voltava para ele ficava curado, não em virtude do que via, mas graças a ti, Salvador de todos” (Sb 16,7).
No evangelho de hoje, Jesus retoma a imagem da serpente de bronze e afirma que aquela haste com a serpente, levantada no deserto era sinal do Filho do Homem, que levantado na cruz nos salvou da morte. É Jesus morto e ressuscitado que nos deu a verdadeira vida. A festa de hoje nos convida a contemplar o Cristo pregado na cruz e dar-lhe uma resposta de fé e de amor que implica tornar-se seu discípulo, isto é, segui-Lo sempre pelos caminhos da vida. E ao nos tornarmos discípulos seus, devemos também nos convertermos em missionários, apóstolos seus, para que todos creiam nele e ninguém se perca.
Quem se decidiu por Cristo, deve segui-Lo em todas as situações da vida. Jesus Cristo, como disse São Paulo na segunda leitura, “assumiu a condição de escravo e tornou-se igual a nós. Humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz, mas Deus o exaltou acima de tudo”.
Contemplar Jesus crucificado nos ajuda a assumir o sofrimento que surge em nossa vida. Ele nos ensina que o sofrimento, a morte, não são um fim em si mesmo, mas um caminho para a vida, para a felicidade plena.
Às vezes é a luta por um mundo melhor, conforme o projeto de Deus, que nos traz sofrimento, mas no Cristo crucificado encontramos o sentido e a força para levar nossa cruz. Deus não nos salva tirando-nos os perigos do caminho, mas ajudando-nos a superá-los. Não nos afastando da cruz, mas ajudando-nos a carregá-la.
Agradeçamos e louvemos a Deus que, pela cruz de seu filho Jesus Cristo, nos fez chegar a salvação, a vida e a ressurreição. Ele nos salvou e nos libertou pela sua cruz e ressurreição.
A Virgem das Dores, que participou ativamente de nossa redenção, nos fortaleça na nossa caminhada e nos ensine a fazer de nossos sofrimentos unidos à cruz de seu Filho, um instrumento de salvação para nós e nossos irmãos.
A festa de hoje tem sua origem no século IV e comemora a consagração das basílicas do Calvário e do Santo Sepulcro, em Jerusalém construídas sobre o lugar onde, segundo a tradição, Jesus tinha sido crucificado e sepultado. É uma festa que nos convida a aprofundar o sentido do sinal da cruz, um sinal que fazemos no início de nossas orações e é muito próprio e característico do cristão.
Na primeira leitura do livro dos Números, escutamos a narração da célebre cena da imagem da serpente de bronze do deserto, feita por Moisés, que curava os que eram mordidos ao olharem para a serpente levantada sobre uma haste. O livro da Sabedoria nos ajuda a interpretar corretamente esse texto do livro dos Números quando diz que “quem se voltava para ele ficava curado, não em virtude do que via, mas graças a ti, Salvador de todos” (Sb 16,7).
No evangelho de hoje, Jesus retoma a imagem da serpente de bronze e afirma que aquela haste com a serpente, levantada no deserto era sinal do Filho do Homem, que levantado na cruz nos salvou da morte. É Jesus morto e ressuscitado que nos deu a verdadeira vida. A festa de hoje nos convida a contemplar o Cristo pregado na cruz e dar-lhe uma resposta de fé e de amor que implica tornar-se seu discípulo, isto é, segui-Lo sempre pelos caminhos da vida. E ao nos tornarmos discípulos seus, devemos também nos convertermos em missionários, apóstolos seus, para que todos creiam nele e ninguém se perca.
Quem se decidiu por Cristo, deve segui-Lo em todas as situações da vida. Jesus Cristo, como disse São Paulo na segunda leitura, “assumiu a condição de escravo e tornou-se igual a nós. Humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz, mas Deus o exaltou acima de tudo”.
Contemplar Jesus crucificado nos ajuda a assumir o sofrimento que surge em nossa vida. Ele nos ensina que o sofrimento, a morte, não são um fim em si mesmo, mas um caminho para a vida, para a felicidade plena.
Às vezes é a luta por um mundo melhor, conforme o projeto de Deus, que nos traz sofrimento, mas no Cristo crucificado encontramos o sentido e a força para levar nossa cruz. Deus não nos salva tirando-nos os perigos do caminho, mas ajudando-nos a superá-los. Não nos afastando da cruz, mas ajudando-nos a carregá-la.
Agradeçamos e louvemos a Deus que, pela cruz de seu filho Jesus Cristo, nos fez chegar a salvação, a vida e a ressurreição. Ele nos salvou e nos libertou pela sua cruz e ressurreição.
A Virgem das Dores, que participou ativamente de nossa redenção, nos fortaleça na nossa caminhada e nos ensine a fazer de nossos sofrimentos unidos à cruz de seu Filho, um instrumento de salvação para nós e nossos irmãos.
Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Arcebispo de Aparecida, SP