30º Domingo do Tempo Comum - Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
A primeira leitura de hoje, tirada do livro do Eclesiástico, conhecido também como livro de Sirac e a parábola narrada, exclusivamente, por Lucas, no evangelho deste domingo, falam sobre a oração e as atitudes que devemos ter quando nos dirigimos a Deus na oração.
Na primeira leitura, o sábio Ben Sirac apresenta Deus como um juiz imparcial, que não faz acepção de pessoas, mas que tem uma predileção pelos mais pobres, oprimidos e humildes. Sua oração é eficaz, pois o Senhor escuta e acolhe suas súplicas. “A prece do humilde atravessa as nuvens.”
No evangelho, Lucas nos apresenta a parábola do fariseu e do publicano. Estes dois homens subiram ao templo para rezar. Lucas descreve os fariseus com três características: eles se consideram justos por suas próprias obras, se sentem seguros de si mesmos diante de Deus e desprezam os outros. A oração do fariseu confirma esta descrição feita pelo evangelho. O fariseu rezava de pé e para si mesmo, exaltando sua própria santidade, pois se considerava justo pelos seus próprios méritos. Orgulhoso e prepotente, o fariseu desprezava os outros, que ele considerava pecadores, sobretudo, o publicano que se encontrava também no templo e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu e batia no peito, dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim, porque sou pecador.”
A oração do publicano é a oração do atribulado, do abatido, de quem o Senhor está perto , como rezamos no salmo responsorial.
O publicano não esconde sua condição de pecador. Ele é autêntico, verdadeiro. Sabe que é pecador e se reconhece como tal. Diante de Deus, quem não é pecador?!
Quando os dois saíram do templo e regressaram às suas casas, o evangelho diz que o publicano voltou justificado, a sua oração agradou a Deus; o outro, o fariseu, não. É claro que Deus não se compraz na expressão de nosso sentimento de culpabilidade. Ao contrário, ele veio nos libertar da culpa ao nos perdoar nossos pecados. Esta parábola confirma o que Jesus repetia com frequência: “os orgulhosos serão humilhados e os humildes, exaltados.” A mesma verdade encontramos na oração de Maria, no Magnificat: “O Senhor olhou para a humildade de sua serva. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.”
Esta atitude do fariseu aparece em todas as épocas e em todos os ambientes religiosos e pode se manifestar de diversas maneiras em nosso interior e acompanhar nossa oração, por exemplo, quando nos comparamos com as outras pessoas e nos achamos superiores a elas, ou então, quando pensamos que se estivéssemos no lugar delas faríamos as coisas melhores. Quantas vezes, nas nossas críticas duras e cruéis feita aos outros, está presente a mentalidade do fariseu do evangelho: “eu não sou como os outros que fazem isto ou aquilo.”
O ensinamento de Jesus no evangelho é muito claro: “quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado.” Esta é a lição de como deve ser nossa oração, seguindo o exemplo do próprio Jesus, que se humilhou e foi exaltado, do apóstolo Paulo que atribuía à força de Deus, o êxito do seu trabalho evangelizador e de Nossa Senhora, a Virgem Maria, que no Magnificat glorificou a Deus por tudo aquilo que Ele fez em sua serva.
Que seja esta a nossa atitude interior ao participar da missa e também ao fazer nossa oração pessoal.
Na primeira leitura, o sábio Ben Sirac apresenta Deus como um juiz imparcial, que não faz acepção de pessoas, mas que tem uma predileção pelos mais pobres, oprimidos e humildes. Sua oração é eficaz, pois o Senhor escuta e acolhe suas súplicas. “A prece do humilde atravessa as nuvens.”
No evangelho, Lucas nos apresenta a parábola do fariseu e do publicano. Estes dois homens subiram ao templo para rezar. Lucas descreve os fariseus com três características: eles se consideram justos por suas próprias obras, se sentem seguros de si mesmos diante de Deus e desprezam os outros. A oração do fariseu confirma esta descrição feita pelo evangelho. O fariseu rezava de pé e para si mesmo, exaltando sua própria santidade, pois se considerava justo pelos seus próprios méritos. Orgulhoso e prepotente, o fariseu desprezava os outros, que ele considerava pecadores, sobretudo, o publicano que se encontrava também no templo e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu e batia no peito, dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim, porque sou pecador.”
A oração do publicano é a oração do atribulado, do abatido, de quem o Senhor está perto , como rezamos no salmo responsorial.
O publicano não esconde sua condição de pecador. Ele é autêntico, verdadeiro. Sabe que é pecador e se reconhece como tal. Diante de Deus, quem não é pecador?!
Quando os dois saíram do templo e regressaram às suas casas, o evangelho diz que o publicano voltou justificado, a sua oração agradou a Deus; o outro, o fariseu, não. É claro que Deus não se compraz na expressão de nosso sentimento de culpabilidade. Ao contrário, ele veio nos libertar da culpa ao nos perdoar nossos pecados. Esta parábola confirma o que Jesus repetia com frequência: “os orgulhosos serão humilhados e os humildes, exaltados.” A mesma verdade encontramos na oração de Maria, no Magnificat: “O Senhor olhou para a humildade de sua serva. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.”
Esta atitude do fariseu aparece em todas as épocas e em todos os ambientes religiosos e pode se manifestar de diversas maneiras em nosso interior e acompanhar nossa oração, por exemplo, quando nos comparamos com as outras pessoas e nos achamos superiores a elas, ou então, quando pensamos que se estivéssemos no lugar delas faríamos as coisas melhores. Quantas vezes, nas nossas críticas duras e cruéis feita aos outros, está presente a mentalidade do fariseu do evangelho: “eu não sou como os outros que fazem isto ou aquilo.”
O ensinamento de Jesus no evangelho é muito claro: “quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado.” Esta é a lição de como deve ser nossa oração, seguindo o exemplo do próprio Jesus, que se humilhou e foi exaltado, do apóstolo Paulo que atribuía à força de Deus, o êxito do seu trabalho evangelizador e de Nossa Senhora, a Virgem Maria, que no Magnificat glorificou a Deus por tudo aquilo que Ele fez em sua serva.
Que seja esta a nossa atitude interior ao participar da missa e também ao fazer nossa oração pessoal.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Arcebispo de Aparecida, SP